Wednesday, March 28, 2007

Em Paris...de França

Como diria um ilustre emigrante Português, "Daqui vos mando um abraço á grande e á francesa".

Tuesday, March 20, 2007

Grande vaca

Pergunta uma vaca a outra..."Olha, importas-te que paste no teu lado?", a outra responde "Não, nem penses!", a outra indignada responde, "Que mão de vaca, hã!".

Insónia

Estes excertos fazem parte de um romance mal refugado a ser publicado semanalmente...Dedico-o a todos os fãs que gostam de ir ás lágrimas.A coisa nem está mal, afinal ainda só passaram 30 dias desde a última vez que dormi. Não, não pensem o que não devem, não estou em ácido, nem divertidamente pedrado ou emocionalmente instável. Eu prefiro olhar para a minha situação como um medo crónico de desfazer a cama…Os que me rodeiam dizem que são insónias e eu aceno-lhes com as olheiras e um sorriso cansado para eles acharem que têm razão e não me dizerem mais nada, mas vocês tinham que ver para perceber, ninguém puxa as orelhas da cama como eu. Fica impecável. A minha mãe diz-me que eu já não sou o mesmo desde que deixei de dormir… e é aí que eu a corrijo,”deixei de desfazer a cama”, ela irrita-se e insiste para que eu vá urgentemente ver um médico, ao qual eu lhe respondo, “já vi mãe”. O meu vizinho do 3B é Obstetra e cruzo-me com ele todos os dias no elevador.
E é nessa altura em que começo a gaguejar e a voz fraqueja pelo cansaço, que me despeço dela e vou à minha vida.
Sendo a minha vida não dormir, é fácil de imaginar a quantidade de coisas que faço… ou seja, faço absolutamente nada porque já não tenho forças para me concentrar mais de 10 minutos. Mas ao menos nisso sou extremamente bom a fazê-lo. O resto do tempo é dedicado a relembrar-me do que fiz e a desfocar, mas a melhor parte é quando começo a ver manchas…daí até começar a ver e imaginar coisas é um tirinho.O mais engraçado é que para a maior parte das pessoas, não dormir é sinónimo de fraqueza, de distúrbio e dizem que pode levar à loucura, o factor directa e falta de repouso são conotados como maus! Maus?! Mau é dormir mal, ou acordar nu em hora de ponta na Praça da Alegria, ou deixar um mexicano careca fazer-nos a barba vestido com a roupa interior da namorada, (foi só daquela vez). E para dormir um sono sem qualidade, eu prefiro não dormir de todo.Só Deus sabe, que não dormir, foi o que me permitiu não me tornar num bacalhau.* cenas do próximo capítulo para a semana.

"O Pai Tira-mo"

O Ministro dos Negócios Estrangeiros Lú Chassão, continúa á espera da resposta dos ditadores Pinochet, Hitler e Benito (o Fizeste-lo Bonito Mussolini) para confirmar as suas presenças na XXIII Convenção dos "Tirano-Salmos nos dias de hoje". Consta que Pinochet se atrasou por causa das aulas de Tango.

Cantiflas da Rua

Consta que o antigo êxito "I Feel Good" irá ser interpretado por "I Phill Collins". Cá esperamos...

Alma Lusa

Alterado ou não, aproveita-se sempre o que de verdadeiro nos sai da cabeça: 1ª verdade-encontraram-se nas imediações do Convento Carmelita do Século, papéis soltos que nos dão a resposta ao nosso nome Luso. Somos nós a gente Lusa...Porquê? Uma vez há muito tempo um célebre general inglês afirmou enquanto bebia o seu chá de camomila, "...os portugueses!? Que cambada de loosers!". Façam vocês as vossas contas. 2ª verdade- desde que tenho casa de banho no quarto posso dizer, "Home, suite Home".

Redes Móveis

TMN...há Telemóveis Melhores do que os Nossos.

Vida de cão

O meu cão tem uma mala-pata, nasceu sem uma delas.

Wednesday, March 22, 2006

A Intrangesência

Numa determinada circunstância, um outrora muito influente político nacional, usou a seguinte linha de retórica no seu ressurgimento ao panorama presidencial: "…Não se esqueçam que se vocês não se interessarem pela política, os vossos políticos não se interessam realmente pelo desenvolvimento do país, sendo que o meu regresso surge por achar que falta a este mesmo país alguém que se preocupe por ele. Não acreditem que não podem confiar nos vossos políticos, acreditem sim, que apesar de quem diz que a política é um mal, isso surge pela experiência que vocês têm das políticas da direita, acreditem isso sim, que existem aqueles que se preocupam com o bem estar do próximo e existem aqueles que se preocupam com o seu próprio bem estar e o das suas famílias. Metam isso na cabeça. O socialismo é isso, o bem estar do próximo…"; O discurso fluiu todo ele de uma forma natural e politicamente correcta, não pelo conteúdo, mas sim pela técnica. Estava ali, à vista de todos os que se dessem ao trabalho de perder um bocadinho mais de tempo a analisar, a forma de trabalhar de um político profissional. O problema é que me deparei com uma questão ideológica, sendo que o meu dilema, não foi de todo o discurso, nem a técnica nem sequer a suposta ideia de prever o meu fragilizado país governado mais uma vez pelo mesmo protagonista. E apesar de ser jovem, a crise económica, as guerras verbais e as demagogias não eram nenhuma novidade, e até voltar a ver este político no poder era um regresso nostálgico à puberdade. Já o tinha acompanhado como primeiro-ministro, e como presidente da república. Numa função lastimável, na outra louvável. Toda a questão ideológica surgiu do pequeno pormenor de olhar para um homem por quem nutro uma relativa admiração e ver nele um discurso e linguagem corporal vincada com ideologias inabaláveis, e reparei que apesar de toda o seu discurso assentar em ideias antiquadas, pelo menos para o que eu acredito ser uma sociedade moderna, eu nunca lhe poderia fazer entender isso mesmo, nem que me dessem a hipótese de lhe explicar cara a cara. O que me fez ver neste homem brilhante o seu primeiro sinal de ignorância, o sinal da intransigência.